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Cerca de um ano depois de Lula visitar Roraima para acompanhar in loco a crise socioambiental dos yanomamis provocada pela exploração ilegal de madeira e minérios, o Ministério dos Povos Indígenas fez um balanço das ações do governo por meio de vários órgãos diferentes.
Por meio do Ministério da Saúde, foram enviados 4,3 milhões de unidades de medicamentos e insumos médicos para a região. Agentes aplicaram 52.000 doses de vacina e, com o auxílio do Ministério do Desenvolvimento Social, distribuíram 59.000 cestas básicas.
Houve, ainda, mais de 21.000 atendimentos médicos, realizados por 960 profissionais.
A Polícia Federal, por sua vez, fez 13 operações no período. Prendeu 175 pessoas em flagrante e apreendeu 589 milhões de reais em bens.
Ainda assim, o governo Lula pode ter problemas no curto prazo no enfrentamento a crimes ambientais. Pelo menos 1.400 servidores do Ibama decidiram, a partir de 1º de janeiro, interromper os serviços de fiscalização ambiental e outras atividades de campo para pressionar o Executivo por reestruturação de carreiras e reajuste salarial.
Ficam interrompidas as operações na Amazônia e em terras indígenas, como a yanomami, além de vistorias de processos de licenciamento ambiental, prevenção e combate a incêndios florestais e atendimento a outras emergências. Recentemente, 600 servidores do ICMBio acompanharam a decisão.
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