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‘Ninguém está a salvo’: o duro alerta de Lula sobre a crise climática

O presidente eleito discursou nesta quarta-feira na COP27, no Egito

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 nov 2022, 13h37

No meio do seu pronunciamento na COP27, há pouco, Lula fez um duro alerta sobre as consequências da crise climática no mundo, lembrando das vidas comprometidas e dos impactos negativos na economia dos países.

O presidente eleito citou projeções da Organização Mundial da Saúde de que o aquecimento global pode causar aproximadamente 250.000 mortes adicionais por ano entre 2030 e 2050, por desnutrição, malária, diarreia e estresse provocado pelo calor excessivo. Na economia, os custos com danos diretos à saúde são estimados pela OMS entre 2 a 4 bilhões de dólares por ano até 2030.

Ninguém está a salvo“, declarou o brasileiro, apontando que os Estados Unidos convivem com tornados e tempestades tropicais cada vez mais frequentes e com “potencial destrutivo sem precedentes” e que países insulares estão “simplesmente ameaçados de desaparecer”.

“No Brasil, que é uma potência florestal e hídrica, vivemos em 2021 a maior seca em 90 anos, e fomos assolados por enchentes de grandes proporções que impactaram milhões de pessoas. A Europa enfrenta uma série de fenômenos meteorológicos e climáticos extremos em várias partes do continente – de incêndios devastadores a inundações que causam um número inédito de mortes”, declarou Lula.

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Ele destacou ainda a situação na África, que é o continente com a menor taxa de emissão de gases do efeito estufa do planeta mas também vem sofrendo eventos climáticos extremos, como enchentes e secas no Chade, Nigéria, Madagascar e parte da Somália. Aos egípcios, anfitriões da atual edição da conferência da ONU, ele alertou que a elevação do nível dos mares pode ser “catastrófica” num futuro próximo para dezenas de milhões de pessoas que vivem no Delta do rio Nilo.

“Repito: ninguém está a salvo. A emergência climática afeta a todos, embora seus efeitos recaiam com maior intensidade sobre os mais vulneráveis”, concluiu.

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