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Brasil

Mudanças no ministério de Guedes, um tema para depois da eleição

Se Bolsonaro vencer, Paulo Guedes, segundo auxiliares, acredita que o presidente não deixará de reconhecer o trabalho da pasta

Por Robson Bonin SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 14 out 2022, 13h42 - Publicado em 14 out 2022, 13h30

(FILES) In this file picture taken on October 11, 2019 Brazil's Economy Minister Paulo Guedes (L) speaks with Brazilian President Jair Bolsonaro during the ceremony marking the assembly of the parts of Brazil's new Navy submarine Humaita (SBR-2), at the Itaguai Navy Complex in Rio de Janeiro, Brazil. - Guedes, the powerful free-market guru to far-right President Jair Bolsonaro, said on August 11, 2020 that two of his top deputies had resigned in a "stampede." The minister is battling to steer Brazil back toward an agenda of austerity and privatizations -- no easy task during a pandemic that has hammered the country and forced the government into months of emergency spending. Guedes has now lost eight top aides since Bolsonaro took office in January 2019, nearly half his original team. (Photo by Mauro PIMENTEL / AFP) — No Ministério da Economia, a ameaça de Jair Bolsonaro esquartejar a pasta (criando ministérios para quadros do centrão) é vista como uma “guerra para depois da eleição” - (Mauro Pimentel/AFP)

No Ministério da Economia, a ameaça de Jair Bolsonaro esquartejar a pasta (criando ministérios para quadros do Centrão) é vista como uma “guerra para depois da eleição”.

Se Bolsonaro vencer, Paulo Guedes, segundo auxiliares, acredita que o presidente não deixará de reconhecer o trabalho da pasta. Guedes, segundo aliados, se considera o grande motor de votos do presidente.

O ministro já disse em diferentes momentos que o sucesso de seu trabalho só foi possível porque ele tinha sob seu comando as áreas estratégicas do governo. “Se perder o controle desse barco, ele não sabe se fica”, diz um aliado.