O Ministério Público Federal em Brasília denunciou à Justiça por corrupção ativa e violação de sigilo funcional dois advogados que defendiam o líder do PCC, Willians Herbas Camacho, o Marcola. Maria Cristina Rachado e com Sérgio Weslei da Cunha são acusados de terem pagado propina a um servidor terceirizado da Câmara dos Deputados para terem acesso a uma cópia de uma audiência reservada da CPI do Tráfico de Armas, realizada no dia 10 de maio de 2006.
Por 200 reais, o operador de áudio Arthur Vinícius Silva – acusado por corrupção passiva e violação de sigilo funcional – repassou a cópia dos depoimentos de delegados de São Paulo que investigavam, à época, o crime organizado no estado. As gravações foram parar nas mãos de Marcola, que os usou para desencadear as rebeliões nos presídios do estado dias depois.
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