Moreira Franco passou por uma saia justa com ministros durante reunião marcada por ele no Planalto na última quinta (1º). O chefe da Secretaria-Geral da Presidência pediu que cada um listasse suas principais obras para que fossem incluídas na próxima peça publicitária do governo.
O problema é que Moreira exigiu que as intervenções estivessem no Orçamento Geral da União. Isso exclui obras de estatais, que não entram nesta contabilidade.
O que se seguiu foi um tremendo mal-estar. Ministros de pastas que têm este tipo de intervenção perceberam que ficariam de fora do anúncio. Entre os que questionaram está o chefe de Minas e Energia, Fernando Bezerra. Disse que pensariam que ele nada faz.
Mesmo contrariado, Moreira achou melhor não criar mais um atrito em Brasília. E voltou atrás.