Ministro da Justiça chega com ‘comitiva’ da PRF para depor sobre Genivaldo
Em depoimento à Câmara, Anderson Torres afirmou que morte em porta-malas causada por agentes da corporação foi 'caso isolado'
O ministro da Justiça Anderson Torres chegou à Câmara dos Deputados, na tarde desta quarta-feira, acompanhado de uma comitiva de agentes da Polícia Rodoviária Federal para prestar esclarecimentos sobre a morte de Genivaldo.
A claque era tão volumosa, que o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Orlando Silva (PCdoB-SP), precisou informar que a sala havia chegado à sua lotação máxima, e pediu controle de entrada e saída dos presentes.
Torres foi prestar informações sobre as circunstâncias que levaram à morte Genivaldo de Jesus Santos, em Umbaúba (SE), no último dia 25 de maio. Ele foi colocado em uma espécie de “câmara de gás” dentro de uma viatura da própria PRF após uma abordagem dos policiais e morreu sufocado.
Durante sua fala, o ministro classificou o fato ocorrido como “grave” e afirmou que todas as medidas legais foram adotadas — como a instauração de processo administrativo com afastamento dos policiais envolvidos na corporação e a abertura de inquérito policial pela Polícia Federal.
“Um caso grave, lamentável, mas que da nossa parte, tudo o que poderia ser feito, foi feito, desde o primeiro momento (…) Tenho toda a certeza que esse ato foi um ato isolado, que não condiz com a realidade da PRF”, disse Torres.