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Por Robson Bonin
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Lula pode anunciar indicação para o STF nesta semana

‘Novela’ tem como personagens Flávio Dino, Bruno Dantas e Jorge Messias, apesar de apelos por uma mulher para suceder Rosa Weber

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 out 2023, 15h43 - Publicado em 2 out 2023, 07h30

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode anunciar nos próximos dias sua segunda indicação ao Supremo Tribunal Federal no atual mandato – e, com ela, pôr fim à novela que se arrasta há algumas semanas, principalmente em torno dos personagens de Flávio Dino, Bruno Dantas e Jorge Messias.

Na terça-feira, 3 de outubro, a ministra Rosa Weber completa 75 anos, idade da aposentadoria compulsória do STF. Por ser uma das duas únicas ministras na atual composição da Corte, há uma pressão de setores da sociedade e da política para que Lula indique uma mulher para o seu lugar.

De fato, como mostrou o Radar, a ex-ministra Luciana Lóssio era defendida por alguns conselheiros petistas de Lula. Essa mesma turma tem levantado o nome da advogada tributarista Fernanda Hernandez, de uma banca de Brasília. Ela tem entre seus apoiadores nomes da cúpula do PT, ministros de Lula e de senadores da base.

Mas os nomes mais cotados nas últimas semanas foram, mesmo, os dos ministros da Justiça e Segurança Pública e da Advocacia-Geral da União e do presidente do Tribunal de Contas da União.

Depois de notícias sobre um acirramento da disputa entre eles circular por Brasília, o trio apareceu junto em um jantar na casa de Kátia Abreu em homenagem ao aniversário de Renan Calheiros e, muito mais publicamente, na posse de Luís Roberto Barroso como presidente do STF – ocasião em que exibiram risos e abraços, antes de sentarem lado a lado para acompanhar a cerimônia.

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O Radar também mostrou que, na hipótese de a escolha de Lula recair sobre Dino, o petista já vislumbra executar um plano pensado para o início de mandato: desmembrar o MJSP em duas pastas e tentar transformar a segurança pública – área em que o próprio PT reconhece internamente ter apenas fracassos a exibir, seja nos Estados ou nos treze anos de mandatos consecutivos no Palácio do Planalto. 

A ideia é nomear uma pessoa tarimbada para comandar, nacionalmente, o combate ao crime organizado e à violência nas cidades. No cenário mais otimista, transformar a segurança pública em marca do terceiro mandato presidencial de Lula.

Vale lembrar que Michel Temer já fizera isso no início de 2018, deixando Torquato Jardim à frente de uma esvaziada pasta da Justiça e nomeando Raul Jungmann para o Ministério da Segurança Pública. Na época, o Rio de Janeiro passava por intervenção federal nessa área.

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