Enquanto esteve no Planalto, entre 2003 e 2010, Lula sempre conviveu com uma praga na área ambiental do governo: o garimpo ilegal em terras indígenas. Popular, com uma base forte no Congresso e com a economia bombando, Lula até tentou, mas não conseguiu acabar com essa praga que contamina as águas e devasta a floresta enquanto esteve no Planalto.
Agora, com o governo de Jair Bolsonaro passando a boiada nas terras indígenas para liberar de vez o garimpo, Lula promete livrar os povos da praga que não conseguiu exterminar enquanto foi presidente.
“Se eu for presidente da República, não terá garimpo em terras indígenas. Os índios não são intrusos, eles estavam aqui antes dos portugueses chegarem. Eles tem direito a vida digna e cuidarmos da Amazônia é mais importante que garimparem um pouco de ouro”, diz Lula.
Para se diferenciar de Bolsonaro na política ambiental, o petista não precisa vender terrenos na lua. Basta dizer que vai resgatar os órgãos ambientais e a Funai, após o desmonte promovido pelo atual governo, ampliando investimentos e colocando a fiscalização para prender quem devasta a floresta.