Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Lava-Jato usou sistema clandestino para investigar políticos

Procuradores compartilhavam delações assinadas e rejeitadas num sistema que era consultado tanto no Paraná quanto no Rio de Janeiro

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 out 2024, 12h06 - Publicado em 15 out 2024, 11h01

As mensagens da Operação Spoofing, que resultaram no escândalo da Vaza-Jato, acabam de ampliar o inventário de possíveis ilegalidades cometidas pelos investigadores da Operação Lava-Jato.

Diálogos descobertos por advogados que tiveram acesso ao material mostram que a força-tarefa de Curitiba criou uma espécie de plataforma clandestina, batizada de “Sisdelatio”, para centralizar arquivos de delações — termos de depoimentos e anexos com provas de corroboração — fechadas, em andamento e até não formalizadas.

Numa dessas mensagens, o chefe da força-tarefa paranaense, Deltan Dallagnol, oferece a plataforma a colegas da força-tarefa do Rio de Janeiro, que também aceitam compartilhar provas nessa via informal: “Colegas do RJ, temos um super sistema em que colocamos todos os termos de delação e anexos, inclusive de acordos não fechados. Vcs querem se integrar ao sistema? Podemos unificar nossas bases e vcs terem acesso integral tb, que tal?”

Essa biblioteca de confissões ficava disponível para consulta de investigadores tanto da força-tarefa do Paraná quanto do Rio de Janeiro, o que agora deve motivar uma nova leva de ações contra a Lava-Jato para derrubar investigações, já que as provas colhidas nessa ferramenta eram, em muitos casos, ilegais — dado que os investigadores não poderiam usar conteúdos de acordos não assinados nem partilhar provas dessa maneira.

“Colegas do GT, não sei se todos sabem, mas o sisdelatio tem também os anexos de acordos não fechados, que não devem ser usados para iniciar investigações, embora possam ser consultados, até para avaliar se a relevância mudou em face de novas informações…”, escreve Deltan.

Continua após a publicidade

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.