Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Robson Bonin
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Lava-Jato faz ‘acusações sem materialidade’ contra Lula, diz defesa

Ex-presidente é alvo de nova denúncia pela força-tarefa de Curitiba por supostos repasses dissimulados em doações da Odebrecht ao Instituto Lula

Por Mariana Muniz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 set 2020, 17h03 - Publicado em 14 set 2020, 16h56

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou de “inventada” a nova denúncia oferecida pela força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba contra o petista, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o ex-presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.

Eles são acusados da prática do crime de lavagem de dinheiro por meio de doações para dissimular o repasse de R$ 4 milhões durante o período compreendido entre dezembro de 2013 e março de 2014.

Segundo nota assinada pelo advogado Cristiano Zanin, a defesa foi surpreendida por mais uma denúncia feita pela Lava Jato de Curitiba “sem qualquer materialidade e em clara prática de lawfare”. E atribui a acusação às sucessivas derrotas que a força-tarefa vem obtendo no Supremo Tribunal Federal.

“A Lava Jato mais uma vez recorre a acusações sem materialidade contra seus adversários, no momento em que a ilegalidade de seus métodos em relação a Lula foi reconhecida recentemente em pelo menos 3 julgamentos realizados pelo Supremo Tribunal Federal”, diz Zanin.

Continua após a publicidade

De acordo com o advogado, o mesmo tema tratado na nova denúncia “já é objeto de outra ação penal aberta pela mesma Lava Jato de Curitiba contra Lula, que foi recentemente sobrestada por decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, acolhendo pedido da defesa do ex-presidente”.

Ainda segundo a defesa, Lula já foi absolvido da acusação de prática de lavagem de dinheiro, partindo da premissa de que o ex-presidente integraria uma organização criminosa, pela 12ª. Vara Federal de Brasília. “Nos contratos da Petrobras referidos na denúncia não há qualquer ato praticado por Lula (ato de ofício), assim como não há qualquer conduta imputada ao ex-presidente que tenha sido definida no tempo e no espaço, mesmo após 5 anos de investigação”, diz o comunicado.

Zanin conclui que a “a nova investida da Lava Jato contra Lula” reforça a necessidade de ser reconhecida a suspeição dos procuradores de Curitiba em relação ao ex-presidente, que está pendente de análise no Supremo Tribunal Federal, “assim como a necessidade de ser retomado o julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro — a fim de que os processos abertos pela Lava Jato de Curitiba em relação a Lula sejam anulados”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.