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A rotina do deputado federal Jean Wyllys, que está abdicando de seu mandato, foi de muito stress e sobressaltos em 2018.
Mesmo antes, ele já enfrentava provocações na rua e até mesmo dentro do Congresso.
Na Câmara, Jean circulava com pelo menos dois seguranças da Polícia Legislativa a seu lado. E estava sempre andando muito rápido, para evitar abordagens ofensivas.
Só se sentia tranquilo em seu gabinete ou ao lado de seus colegas de PSOL no plenário.
Quando viajava entre Rio e Brasília, um agente da Polícia Federal o acompanhava dentro da área de embarque até o parlamentar entrar na aeronave.
Outro policial o aguardava no desembarque. O episódio da cusparada em Jair Bolsonaro, na votação do impeachment de Dilma Rousseff, aumentou a resistência de simpatizantes do presidente a ele.
Na legislatura que se inicia, Jean iria reencontrar na Câmara com alguns dos youtubers que o cercavam. Só que, agora, eleitos.
Giro VEJA - quinta, 2 de maio
A tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul e a corrida eleitoral em SPOs temporais no Rio Grande do Sul já deixaram 13 mortos e 21 desaparecidos. De acordo com a Defesa Civil do estado, os estragos atingem 134 municípios, afetando mais de 44,6 mil moradores. A barragem 14 de Julho, localizada entre Cotiporã e Bento Gonçalves, na região de serra do estado, rompeu parcialmente na tarde desta quinta-feira. Os estragos da chuva e a disputa municipal em São Paulo são os destaques do Giro VEJA.
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