Janot pediu afastamento depois de ver que Cunha não renunciaria
A Procuradoria-Geral da República monitorou os passos de Eduardo Cunha depois das operações de busca e apreensão realizadas em endereços ligados a ele. A expectativa da equipe de Rodrigo Janot era que Cunha tomasse a iniciativa de renunciar ao cargo de presidente da Câmara. Quando ficou claro que Cunha não sairia, o procurador-geral se convenceu […]
A Procuradoria-Geral da República monitorou os passos de Eduardo Cunha depois das operações de busca e apreensão realizadas em endereços ligados a ele.
A expectativa da equipe de Rodrigo Janot era que Cunha tomasse a iniciativa de renunciar ao cargo de presidente da Câmara. Quando ficou claro que Cunha não sairia, o procurador-geral se convenceu do que a equipe vinha defendendo há mais de uma semana: a permanência do deputado à frente da Casa era uma ameaça às investigações.
A nova acusação contra Cunha, de ter cobrado 52 milhões de reais em propina para liberar recursos do fundo de investimento do FGTS, pagos em novas contas no exterior, reforçou a convicção do Ministério Público de que o mandato do peemedebista foi usado para cometer atos ilícitos.