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Todo ciclo eleitoral a educadora e jornalista Anielle Franco recebe convites para se candidatar a algum cargo e seguir o exemplo da sua irmã mais velha, Marielle Franco, vereadora no Rio símbolo das lutas feminista, antirracista e em defesa da população LGBTQI+ e que infelizmente foi assassinada em março de 2018 numa área central da capital fluminense num crime até hoje sem mandante identificado.
Anielle é diretora-executiva do Instituto Marielle Franco, criado para preservar a memória e manter vivo o legado da sua irmã. A entidade tem diversas iniciativas para apoiar mulheres negras que queiram entrar ou que já estão na política.
O Radar apurou que ela tem recebido propostas de partidos de esquerda para disputar as próximas eleições. Ela contou à coluna que não descarta concorrer a um cargo eletivo algum dia, mas não em outubro deste ano. O trabalho no instituto, disse, tem sido produtivo.
“Não serei candidata, não. Tive algumas propostas, sim, mas não serei. Estou à frente do instituto e nosso trabalho tem sido incrível e muito cuidadoso ao meu ver. Temos conseguindo incidir diretamente em assuntos importantes como a violência política e tantos outros. Não descarto a possibilidade, mas nesse momento, defender o legado e a memória da Mari nesse lugar tem sido gigante. O legado dela é diverso e cabe em vários lugares”, disse.
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