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Brasil

Investigação no STF deve ser ‘bala de prata’ contra o chefe do MEC

Entre investigadores da PGR, há quem diga que o ministro pode vir a ser afastado do cargo em decorrência da gravidade das revelações

Por Robson Bonin SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 23 mar 2022, 16h08 - Publicado em 23 mar 2022, 15h01

Jair Bolsonaro e o ministro da Educação, Milton Ribeiro — Jair Bolsonaro avalia a possível exoneração do chefe do MEC, que agora deve ser investigado, a pedido da PGR, no STF (Agência Brasil/Reprodução)

Com a decisão do chefe da PGR, Augusto Aras, de determinar que a procuradoria solicite ao STF a abertura de investigação contra o ministro da Educação, Milton Ribeiro, deve acelerar a saída do auxiliar de Jair Bolsonaro do governo.

A condução das investigações, pela ministra Cármen Lúcia, deve ampliar a crise no governo, que envolve negociatas sobre liberação de verbas a partir de pastores evangélicos. As denúncias reveladas pelo Estadão e pela Folha nos últimos dias tornaram a situação insustentável.

Entre investigadores da PGR, há quem diga que o ministro pode vir a ser afastado do cargo em decorrência da gravidade das revelações. Essa mudança de cenário — até o momento o ministro acreditava que poderia se explicar ao Congresso e sobreviver no cargo — deve ampliar a pressão no governo para que Bolsonaro exonere o auxiliar.