Investigação no STF deve ser ‘bala de prata’ contra o chefe do MEC
Entre investigadores da PGR, há quem diga que o ministro pode vir a ser afastado do cargo em decorrência da gravidade das revelações
Com a decisão do chefe da PGR, Augusto Aras, de determinar que a procuradoria solicite ao STF a abertura de investigação contra o ministro da Educação, Milton Ribeiro, deve acelerar a saída do auxiliar de Jair Bolsonaro do governo.
A condução das investigações, pela ministra Cármen Lúcia, deve ampliar a crise no governo, que envolve negociatas sobre liberação de verbas a partir de pastores evangélicos. As denúncias reveladas pelo Estadão e pela Folha nos últimos dias tornaram a situação insustentável.
Entre investigadores da PGR, há quem diga que o ministro pode vir a ser afastado do cargo em decorrência da gravidade das revelações. Essa mudança de cenário — até o momento o ministro acreditava que poderia se explicar ao Congresso e sobreviver no cargo — deve ampliar a pressão no governo para que Bolsonaro exonere o auxiliar.