A Anvisa divulgou há pouco que a morte de um adolescente após tomar a vacina da Pfizer em São Paulo não foi provocada por algum tipo de reação ao imunizante da farmacêutica americana.
Redes bolsonaristas e até o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, começaram na semana passada a ventilar casos de adolescentes que teriam tido reações adversas graves à vacina contra a Covid-19.
O próprio ministério sugeriu a suspensão da vacinação em adolescentes sem comorbidades com base em relatos similares.
Segundo a Anvisa, técnicos do Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas tiveram acesso aos prontuários médicos do jovem morto, além de outros exames.
O paciente foi diagnosticado com Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PTT), uma doença autoimune. Também foi verificado que o adolescente não sofria de qualquer doença cardíaca.
“A causalidade foi classificada como coincidente, ou seja, descartou-se a possibilidade de o óbito ter sido relacionado à administração da vacina”, disse a Anvisa em comunicado divulgado nesta quarta-feira.