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Hotel que chamou atenção de Trump no Rio abre guerra contra o BRB

Batalhas entre responsáveis pelo empreendimento e fundo de investimentos correrão na CVM e no Judiciário

Por Gabriel Mascarenhas Atualizado em 19 set 2017, 06h31 - Publicado em 19 set 2017, 06h31
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  • Donald Trump livrou-se de uma roubada no Brasil.

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    Atento à perspectiva de lucros com a Olimpíada do Rio, em 2014, a empresa do presidente americano decidiu investir na cidade, emprestando sua bandeira a um hotel que seria construído na Barra da Tijuca.

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    No final do ano passado, porém, os representantes de Trump pularam fora do negócio por problemas contratuais.

    Hoje, sabe-se que fizeram bem.

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    O LSH Hotel irá à Justiça e à CVM contra o BRB DTVM, um braço do Banco de Brasília, que administra o fundo de investimentos criado exclusivamente para injetar recursos no empreendimento.

    O problema começa quando o LSH opta por emitir debêntures ao mercado.

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    Operação feita, o próprio BRB DTVM atua como distribuidor e adquire parte dos títulos de dívida do hotel.

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    Até aí, parecia estar tudo certo.

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    No entanto, Andreia Lopes, diretora do BRB DTVM, responsável pela administração de recursos de terceiros, ocupava três posições distintas – todas importantes.

    Ela pertencia à cúpula do fundo de investimentos controlador do LSH, integrava o Conselho de Administração e a diretoria do hotel.

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    Pois como debenturista, o BRB DTVM começou a pressionar o LSH para pagar o valor dos títulos antecipadamente, ou seja, antes do prazo de expiração das debêntures.

    Em nome do BRB DTVM, quem se posicionava a favor do vencimento antecipado era a própria Andrea Lopes, a executiva membro do conselho e da diretoria do hotel, o único prejudicado pelo eventual desembolso.

    Com um pé em cada canoa, ela escolheu remar pelos interesses de credor do BRB.

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    Os colegas de Andreia no Conselho de Administração, os cotistas do fundo de investimentos e os demais debenturistas viram a existência de conflito de interesses na atuação do BRB.

    Por isso, vetaram a antecipação do pagamento das debêntures.

    Outro capítulo sombrio da relação passa pelo presidente do BRB DTVM, Carlos Vinicius Raposo.

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    Ele tentou emplacar o irmão, Luiz Guilherme Raposo, como diretor financeiro da LSH. Sem sucesso.

    Entretanto, uma empresa de consultoria de Luiz Guilherme Raposo acabou sendo contratada pelo LSH para apresentar um relatório sobre a saúde financeira do hotel.

    Ocorre que o LSH, contratante dos serviços e que pagou aproximadamente R$ 200 mil a Luiz Guilherme, nunca recebeu o trabalho.

    Para a surpresa dos executivos do LSH, o tal relatório foi apresentado numa assembleia pelo BRB DTVM – lembrando, cujo manda-chuva é Carlos Vinicius Raposo, irmão de Luiz Guilherme.

    O roteiro da guerra do hotel contra o BRB DTVM está só começando. As próximas batalhas serão travadas na CVM e no Judiciário.

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