O Exército negocia, no momento, a compra de 1.300 rádios para suprir o sistema de monitoramento de fronteiras da força.
Os aparelhos são negociados com uma empresa dos Estados Unidos, o que tem provocado discussões na Caserna sobre a crescente hostilidade política dos aliados do governo americano contra o Brasil.
Recentemente, 63 deputados democratas enviaram à Casa Branca uma carta pedindo que o apoio ao status do Brasil de parceiro global da Organização do Tratado do Atlântico Norte seja retirado.
Se a relação com os Estados Unidos mudar, avalia uma fonte militar, poderemos sofrer problemas sérios com as comunicações militares e com diversos outros equipamentos fabricados por empresas norte-americanas.
“Gastar dinheiro com rádio importado dos EUA não é uma prioridade, existem áreas mais urgentes que merecem a atenção do Exército, como a fronteira com a Venezuela”, diz um interlocutor do comando do Exército.