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Governo restringe emendas de parlamentares a temas conservadores

Oposição critica que a cada ano ministérios limitam as ações em defesa de minorias, caso da comunidade LGBTQIA+

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 jan 2021, 12h37 - Publicado em 2 jan 2021, 12h10
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  • Alguns setores do governo – como Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e a Fundação Palmares – estão restringindo os temas para destinação das emendas dos parlamentares.

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    Os ministérios, todo ano, elaboram um guia com orientação para apresentação de emendas, e trazem ali suas prioridades, reduzindo e engessando as opções para destinação da verba por parte, por exemplo, de parlamentares ligados a movimentos sociais.

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    As emendas são impositivas, ou seja, o governo é obrigado a pagar. Mas o governo Bolsonaro limita os temas.

    Numa live recente ao lado de Bolsonaro, a ministra Damares Alves e o presidente se “explicaram” a seus seguidores conservadores porque são obrigados a destinar verba para ações LGBTQIA+.

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    “Vi que algumas pessoas ficaram chateadas porque a Damares destinou verba de seu ministério para os travestis. Ela é obrigada. São emendas que ela recebe desse pessoal de esquerda. As emendas são impositivas. Cobre do seu deputado”, disse Bolsonaro.

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    “E se eu não destinar esses recursos, de emendas impositivas, eu respondo por crime de responsabilidade”, se explicou a ministra.

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    “E não vamos fazer marchas, seminários e cartilhas”, disse ainda Damares.

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    Deputados da esquerda que atuam junto a movimentos de minorias criticam essa limitação de tipos de ações imposta pelo governo.

    “O governo não vem demonstrando nenhum compromisso com a sociedade brasileira ao longo dos últimos anos para proteger e garantir direitos à população LGBTI+. Em 2019, já havia desfigurado os órgãos de participação social acabando com o Conselho Nacional LGBT. Além disso, não estão sendo mais disponibilizadas emendas para a sociedade civil voltadas ao combate à violência LGBTI-fóbica”, disse o deputado David Miranda (PSOL-RJ).

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