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Governo lança plataforma de transparência ambiental mas deixa Inpe de fora

Já é a segunda vez em menos de uma semana que órgão responsável por monitoramento de dados ambientais é relegado em iniciativas do governo

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 jun 2022, 09h44 - Publicado em 15 jun 2022, 06h01

O governo Bolsonaro lança nesta quarta-feira, por meio do Ibama, uma plataforma de análise de monitoramento geoespacial para integrar informações ambientais.

Chamada de ‘Projeto Pamgia’, a iniciativa pretende unir dados da Amazônia e demais biomas a fim de “trazer mais celeridade ao processo ecossistêmico e transparência para a sociedade”. A plataforma será viabilizada pela Imagem Geosistemas.

De acordo com o instituto, as informações serão usadas para subsidiar ações de planejamento, prevenção e combate a crimes ambientais.

A nova empreitada, no entanto, não tem a participação do Inpe — o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais –, que tem como atribuições principais justamente as áreas pretendidas pelo Pamgia: sensoriamento remoto, processamento de imagens digitais e desenvolvimento de pesquisas ambientais.

Na última semana, outra iniciativa também na área ambiental deixou o Inpe de fora. O governo federal criou uma Câmara Consultiva Temáticapara qualificar os dados de desmatamento e incêndios florestais” com representantes apenas dos ministérios do Meio Ambiente, Agricultura, Economia, Defesa e Justiça.

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O atual diretor do instituto, Clézio de Nardin, enviou um ofício ao governo questionando a exclusão, afirmando entender ser “pertinente” a participação dos pesquisadores na análise dos dados produzida por eles.

Não é a primeira vez no governo Bolsonaro que o Inpe é alvo de ataques. Em 2019, Ricardo Galvão foi exonerado do comando do órgão por divulgar dados de desmatamento.

Não é de se estranhar, portanto, que dados “negativos” sobre o avanço do desmatamento, por exemplo, sejam vistos como um incômodo para o governo federal, sobretudo em ano de eleições.

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