Estudo do Grupo de Estudos Setor Elétrico (Gasel), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, concluiu que a fusão das empresas de energia Eneva e AES-Tietê é favorável para o setor elétrico brasileiro, além de fazer sentido do ponto de vista econômico-financeiro.
No início de março, a Eneva fez uma proposta de fusão com a AES Tietê para criar a segunda maior geradora privada de energia do país com 4% da capacidade instalada do país, numa operação de R$ 6,9 bilhões.
O parecer técnico aponta que a complementariedade das fontes de geração hídrica, eólica e solar da AES Tietê com a geração térmica da Eneva, permitirá um ganho de eficiência na operação e na atuação no mercado de energia vendida às distribuidoras e no mercado destinado a grande consumidores.
Mais focada em geração térmica, por meio da exploração e produção de gás em terra integrada às termelétricas da companhia, a Eneva é responsável por 11% da geração de energia a gás no país. Já AES Tietê tem como foco a produção de energia hidrelétrica e eólica.