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Fundo dos ferroviários mantém diretoria alvo de críticas de servidores

Refer reúne 34 mil associados e tem patrimônio de R$ 5,6 bilhões.

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 out 2019, 08h21 - Publicado em 23 out 2019, 09h40
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  • O fundo de pensão dos ferroviários, o Refer (Fundação Rede Ferroviária de Seguridade Social) manteve no seu comando diretoria que é alvo de críticas de servidores. Uma nova composição do Conselho Deliberativo, órgão máximo do Refer, decidiu não mexer nos três diretores. 

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    Funcionários do fundo criticam o nepotismo e a ingerência política. Circula uma lista com nomes de pelo menos 15 empregados que são parentes de servidores do Refer. Com salários que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil, nessa relação tem amigo de deputado e cumpadre de um ex-presidente da Refer que chegou a ser preso. 

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    Um grupo político ligado ao antigo PR, de Valdemar Costa Neto e Paulo Feijó, ambos ex-deputados, controla o Refer. 

    O conselho da Refer já negou interferência política no recrutamento e seleção de diretores e que, por unanimidade, decidiu manter a atual diretoria, “conforme habilitação da Previc, órgão fiscalizador”.

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    O Refer tem um patrimônio líquido de R$ 5,6 bilhões e cerca de 34 mil associados em todo o país.

    Na reunião da semana passada, o Conselho Deliberativo, presidido por Renata Teti de Vasconcelos, decidiu acionar a Polícia Federal para investigar mensagens anônimas de ameaças aos conselheiros. Segundo ela, com objetivo de “desestabilizar sua governança e gestão”.

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    Nos grupos de redes sociais dos funcionários, foram várias as mensagens críticas às práticas do nepotismo e da ingerência política no fundo. No mesmo dia da reunião, Renata foi nomeada presidente do metrô do Recife, nomeação que foi alvo de críticas de funcionários.

    OUTRO LADO
    Em nota, a Refer informa que não recebeu questionamento de seus empregados e associados sobre a recondução da atual diretoria e que, desde novembro de 2018, não empregou parente de diretor ou conselheiro. Abaixo a íntegra da nota.
    “A Refer não recebeu qualquer questionamento de seus 131 empregados, 29 mil participantes ou de suas patrocinadoras sobre a recondução da Diretoria Executiva, decidida por unanimidade entre conselheiros eleitos pelos participantes e indicados pelas patrocinadoras.
    A atual Diretoria Executiva instituiu processo seletivo para contratação de empregados. Desde novembro de 2018, quando tomou posse, nenhum parente de diretor ou conselheiro foi contratado pela Fundação. No entanto, o fato da REFER, uma instituição privada, manter em seu quadro empregados que já faziam parte da Fundação antes dessa data não pode ser confundido com nepotismo, termo que se refere à favorecimento indevido na administração pública”. 
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