Os bastidores do STF andam agitados nos últimos dias por causa da discussão do foro de Flavio Bolsonaro no caso das rachadinhas. O tema é relatado por Gilmar Mendes na Segunda Turma da Corte, que tem como presidente o ministro Nunes Marques.
O julgamento definirá se o senador tem direito a foro privilegiado no caso das rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, quando ocupava o cargo de deputado estadual.
A discussão sobre quem teria a prerrogativa de colocar a coisa para andar — a previsão era que o caso seria julgado em agosto –, se o presidente ou o relator, é o motivo do atrito silencioso.
Quem conversa com Nunes Marques identifica um sentimento de insatisfação com a impressão de que é culpa dele a coisa não andar. O ministro, diz um interlocutor, garante que o tema só depende de Mendes para avançar. Já Mendes, segundo outro interlocutor, garante que o dever de pautar é do presidente. E assim segue o jogo — quer dizer, não segue.