A família do ex-presidente João Goulart decidiu acionar o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, por causa da Ordem do Dia Alusiva ao 31 de Março de 1964.
O instituto que leva o nome de Jango, presidido por seu filho, João Vicente, protocolou no ministério pedido de retratação do Exército por ter omitido, na nota que foi enviada aos quartéis, a “ilegalidade do ato Pelo Congresso Nacional, ao declarar vaga a presidência da Nação, com o chefe do Estado dentro do território brasileiro”.
Se não houver essa retratação, o instituto vai acionar a Justiça.
O advogado que atua pela família é Cezar Britto, ex-presidente da OAB, e que já atuou em dois casos pelo menos contra Jair Bolsonaro: nas defesas de Jean Wyllys no Conselho de Ética da Câmara no episódio da cusparada; e na defesa de Maria do Rosário na acusação da deputada contra o presidente por racismo.