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Fachin diz que Brasil não admite mais ‘aventuras autoritárias’

Presidente do TSE voltou a defender o processo eleitoral brasileiro contra as ameaças de Bolsonaro

Por Lucas Vettorazzo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 Maio 2022, 15h44 - Publicado em 17 Maio 2022, 13h05
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  • O presidente do TSE, Edson Fachin, voltou a defender o processo eleitoral brasileiro dos ataques e ameaças de tom golpista de Jair Bolsonaro e do bolsonarismo contra as urnas eletrônicas. Nesta terça, em evento no tribunal, Fachin afirmou que o Brasil está inserido em um contexto global de questionamento e desestabilização das eleições, que atinge vários países.

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    Ele citou os exemplos da invasão ao Capitólio, nos EUA, a violência nas eleições do México no ano passado e as ameaças de morte recebidas por autoridades eleitorais no Peru em junho. “São exemplos do cenário externo de agressões às instituições democráticas, e esse cenário não nos é, e não pode ser, alheio. É um alerta para a possibilidade de regressão a que estamos sujeitos e que pode infiltrar-se no nosso ambiente nacional, o que, a rigor, infelizmente, já ocorreu”, disse. 

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    O ministro disse também que o TSE convidou mais de 100 entidades internacionais para atuarem como observadores das eleições deste ano e afirmou que o país não compactua mais com “aventuras autoritárias”. “O mundo observa com atenção o processo eleitoral brasileiro. Somos hoje uma vitrine para os analistas internacionais e cabe à sociedade brasileira garantir que levaremos aos nossos vizinhos uma mensagem de estabilidade, de paz e segurança e de que o Brasil não mais aquiesce a aventuras autoritárias.”  

    Entre os observadores convidados pelo TSE estão a OEA, o Parlamento do Mercosul, a rede eleitoral da comunidade dos países de língua portuguesa (CPLP), a união interamericana de organismos eleitorais (Uniore), e o Carter Center, entidade fundada pelo ex-presidente dos EUA Jimmy Carter e sua mulher Rosalynn.  

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    Fachin fez ainda uma defesa da segurança da urna eletrônica em relação à contagem manual de votos impressos. Segundo o magistrado, a demora para a definição dos pleitos de Equador, Peru e EUA no ano passado “evidencia os transtornos a que pode conduzir a apuração das cédulas de papel”. 

    “Por vários dias, por várias semanas, por vezes semanas seguidas se passavam sem que pudesse ser divulgado o resultado definitivo, encorajando pedidos de recurso judiciais de todos os lados, quando não o próprio conflito puro e aberto. A ninguém interessa reprisar essa realidade em nosso país, cuja experiência de 25 anos com a urna eletrônica permitiu a superação dessas inquietudes. É esta urna eletrônica e o processo eleitoral que trazem paz e segurança para as nossas eleições”, disse o ministro.

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