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Ao gravar um programa de rádio para a campanha sobre o apoio à seleção brasileira do técnico Dunga, que disputaria a Copa de 2010 na Africa do Sul, Dilma Rousseff tenta explicar qual é a função do “centroavante” no time do “nosso Felipão”.
“Centroavante é um misto da defesa com o ataque… Mas eu acho que dá para chamar ele de atacante. Porque ele é misto”, diz Dilma. “É o que corre o campo todo”, diz uma assessora. “É, mas ele segura também. E distribui também”, concorda Dilma.
Só depois dessa conversa é que outro assessor toma coragem e explica para a presidente a função do centroavante: “Na verdade, ministra, o centroavante é o atacante nato.”
A gravação, divertida, mostra que a petista acreditava ter conhecimento em todas as áreas, até dentro das quatro linhas do campo, e revela o receio dos assessores em apontar seus erros — uma combinação que custaria caro ao país.
Justiça seja feita, assessor sincero é profissão de risco ainda hoje.
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