Ex-presidente do STJ estuda ir para longe da ‘câmara de gás’
João Otávio de Noronha, recém-chegado à turma que julga a Lava-Jato e as 'rachadinhas', estuda mudar em breve
Recém-chegado à Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, o ministro João Otávio de Noronha não deve passar muito tempo julgando casos ligados à esfera penal.
A interlocutores, o ex-presidente da Corte tem manifestado o desejo de aproveitar a oportunidade criada com a aposentadoria de Napoleão Nunes Maia, em dezembro, e migrar para a Primeira Turma.
Ao sair da “câmara de gás”, como o colegiado é conhecido por suas posições mais dura com os réus, Noronha pode deixar de analisar casos, digamos, incômodos — como as investigações que apuram a prática de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio.
Cereja do bolo, a mudança também deixaria livre o caminho para que a filha do ministro, especialista em matéria penal, voltasse a atuar no STJ. Isso tudo, é claro, a depender de como vão caminhar as conversas para a vaga aberta com a aposentadoria de Celso de Mello, do STF.