Nos últimos dias, Jair Bolsonaro provocou a China, atacou medidas de segurança consagradas na pandemia como o uso de máscara e ajudou a tumultuar mais um pouco o clima entre os poderes ao ameaçar governadores e prefeitos com um suposto decreto contra restrições sanitárias.
Enquanto isso, Lula ampliava alianças para 2022 e estabelecia pontes com embaixadores para formar uma agenda pró-vacina e estabelecia contatos no Congresso para defender o aumento do auxílio emergencial para 600 reais.
Não bastasse a falta de foco de Bolsonaro no governo, um importante aliado do presidente revela, com desânimo, que Bolsonaro reluta em definir um partido. Pior. Sequer pensa em articular palanques estaduais pela reeleição.
“Não sei se ele quer mesmo ser reeleito ou se irá concorrer. Já teve muitas oportunidades de escolher um partido, mas até agora vem prolongando a definição”, diz o aliado do presidente.