Desembargador decide delação de maior ficha-suja e racha TJMT
Desembargador chamou para si responsabilidade de homologar delação do maior ficha-suja do país
A decisão do desembargador Marcos Machado de definir monocraticamente o destino da delação do ex-deputado José Riva gerou um mal estar generalizado na Justiça mato-grossense. O curso normal seria encaminhar a proposta fechada entre o Ministério Público Estadual (MPE) e Riva para o Órgão Especial do Tribunal de Justiça, composto por 13 desembargadores, mas isso não aconteceu.
O clima ficou tenso. Alguns dos membros mais antigos questionam inclusive a relatoria de Machado, que tem notório relacionamento de amizade e prestação de serviços com políticos delatados por Riva, como o ex-ministro e ex-governador Blairo Maggi, de quem Marcos Machado foi secretário de Administração, Saúde e Meio Ambiente. Para muitos desembargadores a relatoria já deixava o TJ exposto, agora, com a decisão monocrática então, o ambiente é de constrangimento.
ATUALIZAÇÃO, 18H44 — A respeito do tema, a assessoria do TJMT encaminhou a seguinte nota ao Radar: “