Hoje, a única certeza no mundo político é a de que os depoimentos de Marcelo Odebrecht e sua turma vão arrebentar a classe.
Sim, mas um ministro do Supremo alerta que, por mais bombástica que seja a delação, não há hipótese de ela impedir os políticos que têm mandato hoje de se candidatarem em 2018.
Ao menos nos aspecto jurídico, não haverá barreiras.
Isso porque é praticamente impossível que o Supremo consiga julgar, até a próxima corrida eleitoral, um caso sequer dos implicados pela Odebrecht.
Os alvos de inquéritos já abertos e, principalmente, os que já foram denunciados têm com o que se preocupar, e muito. Pelo menos em alguns desses casos o STF deverá bater o martelo antes de 2018.
O restante só deve rezar para que a mancha na imagem política não inviabilize sua candidatura e o eleitorado esteja disposto a dar-lhe uma nova chance.
Caso contrário, corre o risco de perder a eleição, o foro privilegiado e cair nas mãos de Sérgio Moro.
Mas num país onde Fernando Collor voltou pela porta do Senado, talvez nem seja preciso fazer promessa.
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