Defesas de Pimentel e Bené tentam anular prova-chave
As defesas do governador de Minas, Fernando Pimentel, e do empresário Benedito Oliveira Neto, o Bené, agem conjuntamente para tentar anular as principais provas que embasam a Operação Acrônimo. A investigação apura irregularidades na campanha do petista em 2014 e o suposto recebimento de propina por Pimentel quando era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio […]
As defesas do governador de Minas, Fernando Pimentel, e do empresário Benedito Oliveira Neto, o Bené, agem conjuntamente para tentar anular as principais provas que embasam a Operação Acrônimo.
A investigação apura irregularidades na campanha do petista em 2014 e o suposto recebimento de propina por Pimentel quando era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
As provas que os advogados tentam anular são trocas de mensagens de um dos celulares de Bené, apontado como operador e repassador de recursos para a campanha de Pimentel. Segundo os advogados de ambos, não há justificativa que embase a quebra de sigilo desse número.
“Se cair essa quebra, acaba a operação”, resume um advogado.
A defesa de Bené entrou com habeas corpus no Supremo Tribunal Federal pedindo a anulação da quebra. O pedido foi negado pelo ministro Teori Zavascki, que afirmou que o instrumento correto seria um agravo de instrumento –que foi em seguida apresentado.
Já a defesa de Pimentel ingressou no STJ, onde corre a Acrônimo, com um agravo no mesmo sentido. O pedido foi negado pelo relator do caso, Herman Benjamin, com justificativa oposta à de Teori: que o correto seria um HC no Supremo.