Defesa de Ribeiro pede que ele fique em Santos para audiência de custódia
Advogados do ex-ministro da Educação também pediram acesso integral aos autos
A defesa de Milton Ribeiro, preso na manhã desta quarta-feira, apresentou há pouco dois pedidos ao juiz federal da 15ª Vara do Distrito Federal, Renato Borelli, que determinou a prisão preventiva do ex-ministro da Educação de Jair Bolsonaro.
Em um deles, os advogados Daniel Bialski, Bruno Borragine e Bruna Moraes solicitaram, “em caráter de urgência”, que Ribeiro seja mantido em Santos (SP), onde foi detido, e não transferido para Brasília, para participar da audiência de custódia marcada para as 14h desta quinta.
Eles pedem que a audiência seja realizada em uma das varas federais de Santos por videoconferência e justificam o pleito pela “conveniência e economia processual”, além do fato de que a defesa está baseada em São Paulo, “o que permitirá maior efetividade na comunicação entre o custodiado e este primeiro signatário que estará presente no ato”.
O outro pedido foi para que os advogados tenham vista integral dos autos, que estão sob sigilo, incluindo documentos físicos e mídias digitais. E a habilitação dos três defensores no sistema do TRF da 1ª Região.