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Credora acusa 777, da VascoSAF, de fraude para driblar dívida de US$ 20 mi

Obra Capital alega à Suprema Corte de Nova York que 777 transferiu subsidiárias para diretor para blindar ativos de montanha de calotes

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 mar 2024, 14h35

Uma credora acionou a 777 Partners, dona de 70% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Vasco da Gama, na Suprema Corte de Nova York para barrar uma transferência de subsidiárias considerada “fraudulenta” que, segundo a acusação, serviria apenas para blindar os ativos de uma dívida não paga de mais de 20 milhões de dólares.

No processo ajuizado em 7 de março contra a gestora de investimentos e seu diretor executivo, Steven Pasko, a Obra Capital descreve o movimento de mercado da 777 para, a partir de 2021, adquirir participações em vários clubes na Europa e na América Latina – como o Vasco – e as interrogações sobre a saúde financeira de suas operações deixadas pela “chamativa maratona de compras”.

“Sua aquisição do Everton FC (por 700 milhões de dólares) está travada há meses porque a 777 não providenciou balanços financeiros auditados dos últimos dois anos aos reguladores”, escreve a Obra. “Segundo relatos, o Departamento de Justiça dos EUA está investigando a 777 por lavagem de dinheiro e outras infrações.”

A transação contestada pela Obra Capital transferiu as subsidiárias Sutton Specialty Insurance Company e Sutton National Insurance Company da 777 para Pasko, sem ônus para o executivo.

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“Como evidenciado pela longa lista de calotes da 777, no momento da transferência fraudulenta, a 777 estava (i) insolvente, (ii) envolvida ou prestes a se envolver em um negócio ou transação para que seus ativos remanescentes eram irrazoavelmente pequenos em relação ao negócio ou transação e (iii) pretendia contrair (dívidas) além de sua capacidade de pagar à medida que venciam”, alega a credora.

Além do Vasco da Gama no Brasil, a empresa também tem participações majoritárias em outros quatro clubes europeus de futebol: Hertha Berlin (Alemanha), Genoa (Itália), Standard Liege (Bélgica) e Red Star (França).

Alguns indícios do abalo nas finanças da dona da VascoSAF já apareceram também por aqui. No primeiro aporte que fez ao clube de São Januário, a 777 obrigou a SAF a devolver parte do dinheiro no dia seguinte, por meio de um empréstimo, para uma das sociedades do grupo.

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O mal-estar causado por essa “manobra” fez com que o conselho fiscal da SAF reagisse de forma dura. Conselheiros fizeram constar em ata que aquele “subterfúgio” não seria mais permitido.

Já no segundo aporte, no ano passado, a empresa atrasou o repasse em mais de um mês. O pagamento só foi realizado depois que a diretoria do Vasco, recorrendo a dispositivos contratuais, notificou a 777 no sentido de exercer o seu bônus de subscrição, o que diluiria a participação dos norte-americanos na SAF.

A parcela do aporte prevista para este ano, no valor de 270 milhões de reais, é a maior delas. Não se sabe se a 777 terá condições de cumprir com o acordado.

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