CPIs criticam STF por decisões que permitem a investigados ficarem calados
Parlamentares das duas CPIs em andamento criticam "interferência" do tribunal; estima-se em até quinze o número dessas medidas concedidas
Os integrantes das duas CPIs em andamento na Câmara estão indignados com tantas decisões do STF em favor de investigados.
Estimam que varia de dez a quinze o número de decisões do tribunal que permitem a investigados ficarem calados nos interrogatórios nas duas CPIs em andamento na Câmara: do BNDES e de Brumadinho.
O relator da CPI do BNDES, Altineu Côrtes (PL-RJ), chegou a dizer dia desses que a ministra Cármem Lúcia foi enganada pelos argumentos de um desses alvos da comissão ao ser convencida a dar uma decisão que o protegeu.
Já o relator da CPI de Brumadinho, Júlio Delgado (PSB-MG), que se reuniu com Dias Toffoli ontem, disse ao ministro ser incoerente o tribunal defender agilidade nas decisões, mas travarem os trabalhos das investigações.