Pezão: ele quer medidas duras para tirar o Rio da UTI
O governador Luiz Fernando Pezão e Francisco Dornelles estão reunidos no Palácio Guanabara para definir quais medidas o governo vai colocar em vigor para tirar o estado Rio da crise financeira.
Pezão quer aumentar a contribuição previdenciária dos servidores de 11% para 14%. E passar a cobrar 14% de alíquota dos servidores que ganham até R$ 5.000. Até então, esta parcela dos funcionários era isenta da cobrança.
O governo fluminense pretende também congelar um acordo salarial concedido em 2014. Pelo acerto de dois anos atrás, os servidores teriam aumentos mensais nos proventos até 2018. Outra medida do pacote é a eliminação de 30% dos cargos comissionados.
Pezão tem uma última – e duríssima – carta na manga.
Trata-se de uma alíquota extra de 16% sobre os salários, que perduraria por 1 ano. Somada aos 14% do pacote, engoliria 30% dos salários de ativos e inativos. Esta, por enquanto, é mais improvável de ser colocada em prática por seu impacto social.
O projeto final será enviado na próxima sexta (4) à Assembleia Legislativa.
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