Antes de apresentar publicamente na manhã desta quinta-feira a proposta do novo arcabouço fiscal, avalizada por Lula na véspera, Fernando Haddad tem na agenda uma reunião das 9h às 10h com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e líderes partidários da Casa sobre o projeto — que já foi exposto a Arthur Lira e lideranças da Câmara nesta quarta.
Quando conceder a entrevista coletiva sobre o texto que enviará ao Congresso, a partir das 10h30, o ministro da Fazenda está acompanhado pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, a quem ele fez questão de convidar ainda nesta quarta.
Também estarão ao lado do ministro o secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo, e os secretários do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, e de Política Econômica, Guilherme Mello.
A proposta, pelo que apurou o Radar com parlamentares nesta quarta, estabelece uma regra de limite de gastos combinada com metas de resultado primário e gatilhos para ajustes em caso de descontrole no dispositivo.
O governo quer zerar o déficit em 2024, ter superávit de 0,5%, em 2025, e de 1%, em 2026. Nesse período, pela regra, as despesas crescerão condicionadas ao caixa do governo, mas menos que a receita.