Como o terrorista da bomba se aproximou de Damares no governo
Wellington Macedo não deixou boas impressões em sua passagem pela Diretoria de Promoção e Fortalecimento dos Direitos da Criança
Investigado por envolvimento na tentativa de atentado a bomba em Brasília, no fim do ano, Wellington Macedo não deixou boas impressões em sua passagem pela Diretoria de Promoção e Fortalecimento dos Direitos da Criança, órgão vinculado ao ministério de Damares Alves.
“É um louco de pedra”, disse ao Radar uma fonte que atuou na pasta no período.
Se era maluco, como o próprio ato terrorista reforça, como Macedo acabou virando auxiliar de um dos ministérios do governo de Jair Bolsonaro? A mesma fonte explica como se deu a aproximação.
“Ele se aproximou da ministra porque denunciava casos de abuso de crianças em Sobral. Se dizia perseguido”, diz a fonte.
Damares falou sobre o ex-auxiliar de sua pasta. “Esclareço que o senhor Wellington Macedo, investigado no caso de tentativa de ato violento em Brasília-DF, prestou serviços no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, entre janeiro e outubro de 2019, quando foi exonerado do cargo”, disse a ex-ministra.
“O referido jornalista não era meu assessor direto. Trabalhou na área de comunicação da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente que, inclusive, funcionava em prédio diferente do gabinete ministerial”, segue a ex-ministra.