Geraldo Alckmin prolongou sua permanência no PSDB, segundo aliados, para demonstrar força em São Paulo. Ex-governador e cacique da sigla dominada por João Doria, ele ficaria no partido para usar sua influência a favor de Eduardo Leite, ajudando o governador gaúcho a derrotar seu desafeto.
As prévias já se foram e Alckmin perdeu mais uma para Doria. Em vez de deixar logo o partido, uma vez confirmada a nova derrota, o tucano segue se arrastando na sigla enquanto flerta com Lula e o PT.
Essa falta de ação de Alckmin, que não define seu futuro nem permite que apoiadores se movimentem, é o que tem testado a paciência de apoiadores. Hoje, o ex-governador, em tese, poderia escolher alguns partidos para se filiar e tentar retomar o Palácio dos Bandeirantes. Esse privilégio esgota-se dia a dia, enquanto outros nomes da política paulista se movimentam.