Briga pelo comando do Parlamento do Mercosul
O desentendimento reinou ontem na representação brasileira do Parlamento do Mercosul. A primeira reunião, marcada para eleger presidente e vice do grupo, foi mais disputada que primeiro turno de eleição majoritária. O entrevero começou com Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) defendendo que um senador mais experiente e não um “de primeira viagem” presidisse o colegiado. Contrariada […]
O desentendimento reinou ontem na representação brasileira do Parlamento do Mercosul. A primeira reunião, marcada para eleger presidente e vice do grupo, foi mais disputada que primeiro turno de eleição majoritária.
O entrevero começou com Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) defendendo que um senador mais experiente e não um “de primeira viagem” presidisse o colegiado.
Contrariada com o aparente bullying, Ana Amélia Lemos (PP-RS) rebateu Valadares e adiantou-se a lançar Roberto Requião (PMDB-PR) para presidente. A ala do PT – em tabelinha com o próprio PMDB – lançou Inácio Arruda (PCdoB-CE) e a própria Ana Amélia. Um petista cochichou a justificativa:
— Nem o PMDB quer Requião.
Impasse instalado, a reunião foi transferida para 13 de setembro. A representação brasileira é a única que ainda não foi instalada no Parlamento do Mercosul. Pedro Simon, o mais velho, deve acabar eleito presidente – em uma espécie de homenagem de despedida, já que está no último mandato.