Jair Bolsonaro pode até se complicar nesse rolo da Covaxin, mas não será pelas mãos da PGR.
Ao avaliar o caso reservadamente nesta semana, a procuradora Luciana Loureiro, que toca as investigações na primeira instância do MPF, lembrou a interlocutores de uma decisão da equipe de Augusto Aras na PGR que praticamente elimina a possibilidade de o presidente vir a ser investigado pelo órgão.
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Como o presidente não responde por improbidade administrativa no exercício do cargo, mas apenas por crime de responsabilidade, nesse caso, há uma decisão do PGR (ou melhor, da assessoria criminal do PGR) entendendo que não cabe à procuradoria qualquer apuração e que a representação, nesta hipótese, deve ser feita diretamente ao Congresso.
Em outras palavras, só resta a CPI da Pandemia.