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Bolsonaro ataca Moraes e pede que ele esqueça Michelle: ‘vai me prender?’

O presidente acusou o ministro do STF de vazar informações de um inquérito para a imprensa

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 set 2022, 20h39

O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar Alexandre de Moraes durante uma live na noite desta terça, em reação à reportagem da Folha de S.Paulo sobre a quebra de sigilo determinada pelo ministro do STF contra o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, seu ajudante de ordens. Segundo o jornal, policiais federais teriam encontrado no telefone do militar indícios de que gastos pessoais da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, seriam pagos com recursos da Presidência. Exaltado, Bolsonaro acusou o chefe do TSE de vazar as informações para a imprensa e pediu que ele “esqueça” sua esposa. E questionou se o magistrado um dia vai dar uma canetada para prendê-lo.

Bolsonaro afirmou que Cid é responsável por cuidar de questões pessoais dele e de Michelle e que os gastos dela seriam de aproximadamente 12.000 reais por mês.

“Daí como o senhor Alexandre de Moraes botou o Cid no inquérito das fake news, quebrou o sigilo telemático dele. Então tá lá as conversas com zap, do Cid com a minha esposa, a primeira-dama, do Cid comigo, do Cid com os demais ajudantes de ordem. Daí a Folha faz a matéria: ‘movimentação atípica do ajudante de ordem pra pagar conta da família’. Bota o valor total aí. Já tá errado porque o Alexandre de Moraes vazou. Foi Alexandre de Moraes que vazou, não vem com papinho de que foi a PF, não, porque esse pessoal da PF, Alexandre de Moraes, come na tua mão. Foi você que vazou. Pra quê? Na reta final, criar um clima”, declarou o presidente.

Ele então apontou que os seus ajudante de ordens são militares que passaram a ser pessoas de confiança e que já trocou mensagens sobre assuntos sigilosos com eles.

“Então ele [Moraes] pega isso tudo, que tem a ver com a minha vida particular, e de forma… eu não vou adjetivar aqui porque eu tenho vergonha de falar o adjetivo que merece o Alexandre de Moraes, ele vaza pra imprensa isso pra constranger a mim. ‘Movimentação atípica’. Olha, segundo eu sei, quem fala em movimentação atípica é o Coaf. E, geralmente, são movimentações acima de 10.000 reais. O total deve dar 12, da minha movimentação. Mas, ‘movimentação atípica’, pra criar um fato”, afirmou Bolsonaro.

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“E aí a Folha de São Paulo, que vazou pra Folha, — parabéns, Alexandre de Moraes, vazou pra Folha —, uma das perguntas da Folha pro Cid, não foi pra mim, foi a seguinte: ‘esse dinheiro veio de suprimentos de fundo?’. O que seria o suprimento de fundo? Seria o cartão corporativo”, complementou. O presidente disse ainda que não gastou um centavo desse cartão desde que assumiu a Presidência, e que teria direito a gastar 17.700 reais por mês.

“Alexandre, você mexer comigo é uma coisa. Você mexer com a minha esposa, você ultrapassou todos os limites, Alexandre de Moraes. Todos os limites. Tu tá pensando o que da vida, que você pode tudo e tudo bem? Você um dia vai dar uma canetada e me prender? É isso que passa pela tua cabeça? É uma covardia”, esbravejou Bolsonaro.

Para concluir, ele fez um pedido ao ministro:

“Alexandre, vou fazer um pedido pra você, se é que você merece que eu faça um pedido: esqueça a minha esposa. Esqueça a minha esposa! Isso é comportamento de pessoas vis. Vamos continuar aqui”, concluiu, passando a falar sobre agronegócio.

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