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Bispo do Xingu, Dom Erwin vê Lula longe da meta de desmate zero em 2030

Líder católico diz que não adianta investir em órgãos de fiscalização ambiental se o Congresso continuar ‘passando a boiada’

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 10h35 - Publicado em 7 fev 2024, 13h30
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  • Bispo emérito do Xingu e ex-presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam-Brasil), Dom Erwin Kräutler avalia que o governo Lula ainda não conseguiu reverter a situação de atraso no enfrentamento às mudanças climáticas e à devastação na Amazônia, afastando-o da meta de desmatamento zero até 2030.

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    Depois de Lula destacar, em sua mensagem ao Congresso Nacional, a atuação do Executivo na área do clima e meio ambiente, o eclesiasta afirmou que o prazo para zerar o desmate ilegal “é muito longo” e, se as derrubadas e queimadas continuarem até 2030 no mesmo ritmo de 2023, “milhões de hectares de floresta tropical serão varridos da face do planeta”. 

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    “O fogaréu que se alastrou pela Amazônia (no ano passado) foi apocalíptico. Quem esteve em Altamira, Pará, na segunda quinzena de outubro e na primeira de novembro lembra com horror dessas semanas em que, além de calor extremamente forte, o povo foi condenado a respirar um ar poluído, tão nocivo à saúde especialmente de crianças, idosos e gestantes”, declarou Dom Erwin.

    Para o bispo do Xingu, mesmo que o governo Lula aumente os recursos para o Ibama combater a derrubada ilegal da floresta, não haverá dinheiro suficiente para garantir a meta até 2030 se, no Congresso, prevalecer o espírito de “passar a boiada”. 

    “Se queremos chegar ao ‘desmatamento zero’, não pode existir uma derrubada ‘legal’ e outra ‘ilegal’. Derrubar ou queimar a floresta é ‘crime ambiental’ a ser punido severamente por sanções penais e administrativas”, defende o austríaco.

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