Amiga de Lula tenta limpar ficha, mas governo reafirma condenação
Recentemente, Rosemary Noronha tentou anular a decisão que vetou seu retorno a cargos públicos, mas não obteve sucesso na CGU
Chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo no segundo mandato de Lula, Rosemary Noronha ficou conhecida por usar a intimidade que tinha com o “PR” para desfrutar as delícias do poder.
Em 2013, graças a esse comportamento, ela foi condenada a nunca mais assumir um cargo público. Com o “amigo” de volta ao Planalto, a esperança brotou em Rose.
Recentemente, ela pediu à CGU que reabilitasse sua ficha, anulando a condenação. Os tempos, no entanto, são outros. A amiga de Lula recebeu um sonoro não.
Ao rejeitar o pedido de Rose, a CGU foi direta, dizendo que seus crimes “foram comprovados por diversas provas independentes”.
“A ex-servidora pediu anulação do julgamento, alegando absolvição na esfera penal. Fundamentou o pedido também na nulidade das interceptações telefônicas reconhecida pelo poder Judiciário. O pedido de anulação não foi acolhido porque a CGU entendeu que as condutas investigadas no PAD estavam comprovadas por diversas provas independentes, como depoimentos colhidos pela própria comissão do processo, não sendo afetada a decisão de 2013 pela decisão na esfera criminal. Essa não afetação da esfera administrativa pela esfera criminal se deu basicamente pela independência das instâncias”, diz a CGU.