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América do Sul voltou ao centro da atuação diplomática do Brasil, diz Lula

'Precisamos nos recusar a passar mais 500 anos na periferia', disse o presidente

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 Maio 2023, 13h05 - Publicado em 30 Maio 2023, 11h51

No pronunciamento que fez na manhã desta terça-feira para presidentes dos países da América do Sul, Lula disse ter “a firme convicção de que precisamos reavivar nosso compromisso com a integração sul-americana”.

“Quando assumi a Presidência, em primeiro de janeiro deste ano, a América do Sul voltou ao centro da atuação diplomática brasileira”, declarou, acrescentando que essa foi a razão para o convite para a reunião em Brasília e para a Cúpula dos Países Amazônicos, em agosto.

Segundo o líder brasileiro, os elementos que unem os países da região estão acima de divergências de ordem ideológica.

“Da Patagônia e do Atacama à Amazônia, do Cerrado e dos Andes ao Caribe, somos um vasto continente banhado por dois oceanos. Somos uma entidade humana, histórica, cultural, econômica e comercial, com necessidades e esperanças comuns”, comentou.

“As recentes eleições na Colômbia, Chile, Bolívia, Brasil e Paraguai demonstraram o vigor da democracia em nossa região, em escrutínios marcados pela expressiva participação popular e ampla liberdade de expressão. A integração da América do Sul depende desse sentimento de pertencer a uma mesma comunidade. Temos uma história de resistência, forjada nas lutas de independência e no combate às ditaduras”, acrescentou.

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Lula também fez referência à cultura vibrante e expressões artísticas, da música à literatura, e ao futebol, mencionando “algo impensável no ano passado”: brasileiros torcendo para a Argentina na final do Mundial do Catar, no ano passado, e a candidatura conjunta de Uruguai, Paraguai, Chile e Argentina para sediar a Copa do Mundo de 2030.

“Enquanto estivermos desunidos, não faremos da América do Sul um continente desenvolvido em todo o seu potencial. A integração deve ser objetivo permanente de todos nós. Precisamos deixar raízes fortes para as próximas gerações. Permitir que as divergências se imponham teria um custo elevado, além de desperdiçar o muito que já construímos conjuntamente”, declarou o presidente.

Para finalizar seu discurso, ele citou uma fala do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, que foi secretário-geral do Itamaraty: “Precisamos nos recusar a passar mais quinhentos anos na periferia”.

“As condições humanas e materiais para o nosso desenvolvimento soberano estão em nossas mãos”, concluiu Lula.

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