O advogado de Eduardo Cunha e do grupo J&F, Ticiano Figueiredo, partiu em defesa de Gilmar Mendes.
Por meio do Instituto de Garantias Penais (IGP), entidade que ele preside, elogiou a conduta do ministro do STF ao condenar as vaias públicas que sofreu ontem ao desembarcar em Cuiabá (MT).
“A sua coragem e seu destemor frente ao populismo e à demagogia devem ser, isto sim, reverenciadas por todos”, escreveu em nota.
O momento de elogiar o ministro foi o melhor possível. Dormita no gabinete de Mendes uma ação de sobre a prisão de Wesley Batista, cliente de Figueiredo.
Em dezembro, a Segunda Turma do STF votava para manter ou não o empresário preso. Os dois primeiros votos foram pela manutenção da medida. Quando finalmente chegou sua vez, Gilmar Mendes pediu vista e a sessão foi interrompida. Não há previsão de retorno.
Não que os elogios façam diferença na decisão do ministro, mas um agrado não deve atrapalhar. É diplomacia.
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