Acusado pelos doleiros Vinícius Claret, o “Juca Bala”, e Cláudio de Souza, o “Tony”, de cobrar 50 mil dólares mensalmente em troca de proteção no MPF, o advogado Antonio Figueiredo Basto pode ter repetido um esquema que já havia abalado a Lava-Jato.
Personagens da Operação comentam que Basto montou um sistema muito semelhante ao da advogada Beatriz Catta Preta. Ela atuou em nove delações na primeira fase das investigações, em 2015.
Beatriz deixou o Brasil após ser acusada achacar clientes através do marido, Carlos Eduardo Catta Preta Júnior.
Catta Preta e Júnior, por sinal, se conheceram em 2001, quando ele estava preso após ser pego com 400 mil dólares falsos.