Os acionistas da BRF, agora sob nova direção, exigem uma análise minuciosa dos estragos causados pela trupe de José Roberto Pernomian, executivo da empresa envolvido na Operação Carne Fraca.
Ex-vice-presidente da BRF, Pernomian renunciou ao cargo em 2017, após ser condenado por fraude a cinco anos e 2 meses de prisão em regime semiaberto.
Um dos focos de investigação interna será o favorecimento indevido do escritório Souza Schneider, dos advogados paulistas Philip Schneider e Eduardo Pugliese.
O escritório acompanha Pernomian, inclusive na pessoa física, desde que ele foi alvo da Operação Persona com sua empresa Mude. Na época, a fraude fiscal foi calculada na casa dos R$ de 6 bilhões.
Pernomian foi acusado de repassar recursos da Mude utilizando o escritório Schneider e Pugliese para o custeio de suas despesas pessoais.