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A razão do racha

A discordância entre Nélio Machado e David Teixeira Azevedo na defesa de Fernando Baiano, que culminou com a saída de Teixeira Azevedo do caso (leia mais aqui), começou lá atrás e está relacionada ao depoimento bomba em que Júlio Camargo citou Eduardo Cunha e complicou a vida de Fernando Baiano. Os autos da Lava-Jato mostram […]

Por Da Redação Atualizado em 31 jul 2020, 00h49 - Publicado em 30 jul 2015, 11h21
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  • Baiano: defesa criou prova contra ele

    Baiano: defesa criou prova contra ele

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    A discordância entre Nélio Machado e David Teixeira Azevedo na defesa de Fernando Baiano, que culminou com a saída de Teixeira Azevedo do caso (leia mais aqui), começou lá atrás e está relacionada ao depoimento bomba em que Júlio Camargo citou Eduardo Cunha e complicou a vida de Fernando Baiano.

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    Os autos da Lava-Jato mostram onde está a raiz da discordância.

    Partiu da defesa de Baiano o pedido para interrogar novamente Alberto Youssef, Júlio Camargo e funcionários da Petrobras que atuaram na auditoria do contrato com a Toyo Setal.

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    O pedido soou estranho a quem acompanha a Lava-Jato de perto. Afinal, Youssef, Camargo e o chefe dos auditores, Paulo Rangel, já haviam deposto, e o teor de todos os depoimentos favorecia Fernando Baiano.

    Primeiro, nos depoimentos anteriores, Youssef e Camargo haviam se contradito. Youssef dizia que Cunha era o beneficiário final da propina, enquanto Camargo afirmava não lembrar disso. Paulo Rangel também havia ido mal no depoimento, enfraquecendo a auditoria da Petrobras e, portanto, ajudando a defesa de Baiano.

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    Sérgio Moro atribuiu o esforço da defesa à tentativa de protelar o processo, mas autorizou os novos depoimentos.

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    Foi um tiro no pé.

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    Youssef não deu dados novos, mas Camargo disse que Baiano era um sócio oculto de Eduardo Cunha. Os funcionários da Petrobras não repetiram o mau depoimento do chefe e também complicaram Baiano.

    Coincidentemente, David Teixeira Azevedo recusou-se a ir à audiência fatídica daquela quinta-feira, não assinou mais nenhuma petição do caso e agora está fora da defesa.

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    Enquanto isso, Baiano ontem recebeu mais uma prisão preventiva. Sem topar delação premiada, ainda deve ficar um bom tempo no xadrez de Sérgio Moro.

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