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A preparação para a reunião de Lula e líderes democratas contra extremismo

O presidente tem convidado presidentes, mas o governo ainda não tem sequer uma lista de confirmados no encontro, que deve ocorrer daqui a cerca de 40 dias

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 ago 2024, 16h27 - Publicado em 13 ago 2024, 15h30

A pouco mais de um mês da Assembleia Geral da ONU, o presidente Lula continua convidando líderes de países democráticos para uma reunião contra as ameaças do extremismo político, à margem do evento anual das Nações Unidas, mas o governo brasileiro ainda não tem sequer uma lista de confirmados no encontro.

Isso porque, até o momento, não se sabe quais chefes de Estado e de governo realmente estarão em Nova York no período. O presidente falou pela primeira vez sobre a ideia publicamente há quase quatro meses.

Nesta terça-feira, Lula recebeu um telefonema do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e aproveitou para convidá-lo para participar da reunião. Na semana passada, durante a viagem ao Chile, chamou o presidente Gabriel Boric.

Dias antes, falou com o americano Joe Biden por telefone, assim como já havia feito com o francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez, que segundo o brasileiro está organizando a iniciativa junto com ele.

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Como mostrou o Radar em julho, o desafio da diplomacia brasileira é sincronizar as agendas dos companheiros em Nova York, na semana de 22 de setembro.

Quando revelou o plano, em um café com jornalistas realizado em 23 de abril, Lula disse que o objetivo do encontro seria definir uma estratégia de como enfrentar enfrentar o crescimento da extrema-direita e suas matizes “a nível internacional”.

“Eu acho que nós estamos vivendo um novo período. Os setores de esquerda, os setores progressistas, os setores democráticos, têm que se organizar, se preparar”, comentou.

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