A nova frente de investigação do CNJ contra a Lava-Jato
Investigadores tentam rastrear o destino de várias obras de arte valiosas apreendidas na operação e extraviadas ao longo dos anos
No início do mês, o Radar revelou com exclusividade os achados da investigação do CNJ na Lava-Jato de Curitiba. O trabalho coordenado pelo ministro Luis Felipe Salomão avançou, virou uma força-tarefa em Brasília, e continua inventariando irregularidades no trabalho desempenhado pelo então juiz Sergio Moro.
Em uma nova frente de investigação, o CNJ apura agora o destino de várias obras de arte valiosas apreendidas pela Lava-Jato e extraviadas na gestão de Moro.
“Obras de arte foram espalhadas por aí, em exposições e museus, sem comunicar ninguém. Agora, estamos tentando identificar e reunir as informações, mas tudo está disperso e espalhado”, diz um investigador.
Em seis anos, Lava-Jato acumulou mais de 200 obras de arte apreendidas.